SÃO PAULO – Um currículo mal elaborado pode prejudicar o profissional na busca por uma nova oportunidade. Antes de encaminhar as informações à empresa, o candidato deve avaliar o número de páginas do currículo, formação acadêmica, objetivo, resumo de qualificações, entre outros aspectos.
Uma pesquisa realizada pela Right Management, com headhunters e Executives Searches, aponta que o número de páginas mais indicado para a construção de um bom currículo é duas.
Na elaboração de um currículo, 79% dos recrutadores disseram que o documento deve conter o resumo de qualificações e descrição dos cargos.
Já no espaço destinado ao objetivo, o profissional deve apresentar tanto o cargo que ele deseja como a área de atuação que está buscando no mercado de trabalho.
Formação acadêmica
Em relação à formação acadêmica, 85,3% dos entrevistados disseram que a pessoa deve citar especialmente os cursos de graduação e especializações. Os cursos não concluídos, mas cursados por um período superior à metade da grade curricular, também podem ser citados.
O candidato pode incluir ainda os cursos complementares, considerados um indicativo de que o profissional é interessado no autodesenvolvimento. Entretanto, os consultores da Right alertam que as informações devem ser pertinentes e os cursos citados devem ser recentes, realizados nos últimos quatro anos.
A data de nascimento e o estado civil também são itens importantes. De acordo com o levantamento, 54,9% dos consultores disseram que devem ser destacados, assim como as realizações e os resultados expressivos alcançados pelo profissional.
Formato ideal
Sobre a maneira mais correta de elaborar o currículo, segundo a opinião de 80% dos avaliadores, é dividir o texto em itens.
A consultora sênior de Transição de Carreira da Right Management, Telma Guido, explica que o profissional deve optar em escrever o texto em formato de tópicos para facilitar a avaliação da empresa.
“O especialista em avaliação de currículo tem de ficar estimulado em ler a informação escrita no documento. O texto em tópicos, além de ser mais prático para o leitor, possibilita a chamada análise dos trinta segundos”, afirma.
Ela acrescenta que este tipo de análise consiste no primeiro contato do avaliador com o currículo, que neste momento precisa encontrar as informações relevantes à vaga e entender quem é o candidato.
Somente em uma segunda etapa será feita a leitura com mais atenção. Outra ressalva sobre o texto em tópico é que o formato favorece uma linha de raciocínio coerente tanto na construção das informações como na leitura do avaliador.
Realizações
Outro destaque do currículo é a menção de realizações e resultados conquistados pelo candidato. O profissional deve ter cuidado ao escrever a conjunção verbal. “O correto é utilizar o verbo substantivado, por exemplo, desenvolvimento de algo ou implantação de algo e não eu desenvolvi ou eu implantei”, aconselha Telma.
Outros resultados
A pesquisa aponta ainda que:
73% das empresas preferem a apresentação do idioma por nível (fluente/avançado/intermediário/básico);
96% disseram que a ordem para apresentação do histórico e experiência profissional deve ser apresentada do último para o primeiro emprego;
96% preferem que as datas de admissão e de desligamento devem ser menciondas por mês e ano;
56% apontam que a melhor forma de apresentar a experiência profissional é por descrição tanto dos cargos como das qualificações;
69% divulgaram que somente as viagens internacionais com propósito de trabalho devem ser mencionadas no histórico profissional.
Fonte: http://dinheiro.br.msn.com/comportamento/artigo.aspx?page=0&cp-documentid=25748514
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